domingo, 14 de outubro de 2012

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Minha história de vida
Autora: Gerlane Maria


 Eu vou contar pra vocês
 Um Pouco de minha vida
 Quando vocês lerem essa história
 Verão como foi um pouco complicada

Quando tinha sete anos
Pai  e mãe iam para o roçado trabalhar
Deixavam a casa e meus irmãos
Pra eu tomar conta e a comida preparar

O tempo foi se passando 
E eu de tudo a cuidar
Depois fui crescendo
E comecei a namorar

Dois anos depois
Não sei o que aconteceu
Fui marcada pelo tempo
E meu amor me esqueceu

Depois de tudo isso
Minha vida foi ficando sem sentido
Veja só o que aconteceu
Mas apesar de tudo isso
Sei que o amor divino nunca morreu

Depois de um tempo
Outro menino começou a me paquerar
Estava sempre por perto
Querendo me namorar 

Confesso, gostava dele
Ele também de mim
Mas não ficamos juntos
E esse gostar parece não ter fim

Jesus sempre me deu forças,
Me ensinou a ver o mundo
Como realmente ele é
Me mostrando a capacidade que tenho
Para que ninguém possa subir em meu pé.
 
Estudar pra quê?
Autores: Iara, Azena, Edinilda, Edson, Mayra e Maysa


Na escola eu não quero estudar
No corredor só quero bagunçar
As vezes os professores querem explicar
Mas eu não deixo de conversar

Eu queria aprender a me controlar
Mas nõ encontro nada
Que me faça calar

Eu não nasci para estudar
O que eu gosto mesmo
É de namorar
Não vejo a hora do sinal  tocar
Para ir à praça paquerar

Talvez eu possa me calar
Mas o assunto
Tem que me interessar

Ao chegar em casa
Minhas mãos eu vou lavar
A panela já estar a me esperar
Mina mãe fala:
"Eu não sei mais o que pensar
Essa menina vai ter que apanhar
Para começar a estudar". 
Minha primeira paixão
Autora: Gerlane


Minha primeira paixão
Foi um pouco complicada
Conheci um lindo garoto
Que por ele fiquei gamada

Cheguei a namorar com ele
Pensei até em casar
Mas ele me deu um fora
Sem pensar o quanto 
Iria me machucar

Com isso pensei muito
Cheguei até a chorar
Mas no decorrer do tempo
Percebi que de nada 
Iria adiantar

Quando descobri o sentido da vida
Logo me acordei
Deixei de lado o sentimento
E o nomoro acabei

Ele procurou outra
Outro tabém procurei
E como uma boa garota
Por ele me encantei

Hoje somos assim
Ele para um lado e eu para outro
Não vou mais gostar
De quem não gosta de mim
Cansei de tanto sufoco. 


O valor que a bunda tem 
Autores: Maria Amanda, Romaiara Vieira e Alexsandro

Amigo uma história vou lhe contar 
Preste bem atenção
Que é importante o que vou falar
Tenho uma amiga chamada bunda

Pra onde eu vou
Ela vai atrás
Ela é muito companheira
E sabe quando a merda sai...

Para livrar da dor e da inchação na barriga
Temos que saber o valor
Que a bunda tem
Pra que vocês dê 
O devido valor também

Seu temanho não é essencial
Mas é importante no ato sexual
É importante também sua firmeza
Pois demonstra muita beleza

Tem bunda preta
E bunda branca
Bunda aqui e bunda aculá
Não importa o seu gosto
Sua bunda você irá encontrar
O valor dela você é que dar
Aí depende de como você irá cuidar
Passa o papel aqui
Passa o papel aculá
Só tome cuidado para não se sujar.


quinta-feira, 4 de outubro de 2012

O homem e a aguardente
Autora: Rubiana Érica

Bom dia sinhô Zé 
Bota aí uma aguardente
Da que queima que nem mé
Que hoje eu tô contente

Todo dia tomo aguardente
Pra me livrar da mardita
Dô de dente.

Um dia ainda vô no dotô 
E mando logo ele arrancar
E logo desse bicho me livrar
Livrar dessa mardita dô
Que vem sempre a me atormentar

Dia e noite, noite e dia
Doi o bicho sem parar
Quando eu lhe arrancar
Vai ser a maior alegria.
A minha professora é um terror
Autor: Alex
 
Já vou tomar banho
Para a escola me encaminhar
Com uma tristeza da mulesta 
Parece até que vou chorar

Mas eu até entendo
Porque sei o que tem lá 
Vou é encontrar
Aquela peste
Que um sorriso não dar

Tô falando dela mermo
A maldita professora Joana
Lá do Guarajá
Não sei o que peste ela tem
Que com ninguem sabe falar

Vive sempre sempre com a cara feia
Parece até que está com fome
Pensei até em perguntar a ela
Se não queria 
Uma bolsa de mata-fome

Começa a aula da maldita
Os minutos comecei a contar
Finalmente chegou ao fim
E eu não via a hora
Daquela peste a porta passar.